Entrevista com o Coach

O Coach é responsável por coordenadar e acompanhar a sua equipe durante a maratona. No caso do curso de Tech, este título é do professor Marcos Selmini, professor na Faculdade de Informática e Administração de São Paulo (FIAP) e , professor e coordenador adjunto no curso de Sistemas de Informações na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP).

Entrevista

A seguir, uma entrevista com o Coach Marcos Selmini, que acompanha nossos alunos na Maratona de Programação desde 2016.

Como funciona a Maratona de Programação? De um modo geral.

“É um evento realizado pela Sociedade Brasileira de Computação que acontece anualmente. A dinâmica da maratona é a seguinte: as equipes de três alunos recebem um computador e vários materiais para resolução dos problemas, que possuem diferentes tipos de dificuldades. Para cada exercício resolvido, a equipe recebe um balão no qual a cor demonstra a dificuldade da questão resolvida. No total, os alunos possuem cinco horas para realizar as perguntas. Os vencedores são aqueles que resolveram mais exercícios dentro do tempo.”

 

Existe alguma divisão da maratona, por região, fase, ou afins?

“Sim. A primeira fase é a regional, onde várias cidades do país atuam como sede do seu determinado estado. São Paulo, por exemplo, possui várias sedes na fase regional, porém nós não escolhemos em qual iremos participar, somos alocados pela Sociedade Brasileira de Computação na cidade mais próxima possível. A seguir, vem a fase brasileira, porém não há um número exato de equipes que passam para esta fase, depende muito das sedes, que possuem mais ou menos alunos envolvidos e do número de inscritos, porém geralmente são de 4 a 5 equipes. A fase brasileira possui o mesmo esquema da regional. A seguir, os melhores são convidados para a fase mundial, que é a última fase.”

 

Qual Linguagem de programação os alunos devem usar?

“Os alunos podem escolher qual utilizar, e podem usar linguagens diferentes por exercício.”

 

Você passa algum tipo de treinamento para os alunos que irão participar da Maratona?

“Sim. Fizemos alguns encontros virtuais e presenciais durante algumas semanas antecedentes, para explicar a dinâmica da maratona e também realizar alguns exercícios. Além disso, também é necessário passar algumas informações sobre nomenclatura de arquivo e afins. Uma coisa interessante é que não são os juízes que corrigem os exercícios, mas sim uma máquina, portanto é necessário um treino para se acostumar com as regras e com truque de performance. Em 2019 tivemos uma matéria chamada Programação Competitiva, que tinha um foco especial na maratona.”

 

Desde quando os alunos de Tech participam da Maratona?

“A primeira turma a participar foi em 2016, totalizando 4 edições até 2019, já que em 2020 nenhuma turma nossa participou muito devido a pandemia.”

 

Alguma turma chegou até a fase brasileira ou mundial?

“Sim, em 2018 fomos classificados para a fase brasileira em Foz do Iguaçu. A ESPM pagou toda a parte de vôo, já a hospedagem é proporcionada pela Sociedade Brasileira de Computação. É sempre interessante fazer uma viagem de campo, além de agregar muito nós também aproveitamos pra curtir um pouco do destino.”  

 

Por fim, na sua visão de professor, como a maratona pode agregar ao estudante que quer se tornar um desenvolvedor?

“Para quem gosta de desenvolver ou quem quer se tornar um desenvolvedor, é um excelente recurso, pois os exercícios estão mais relacionadas a resolução de problemas e paradigmas, ou seja, muitas vezes acontece de um programa estar correto, porém o jeito que ele foi estruturado acaba pesando muita memória para a máquina juíz que corrige em exaustão os exercícios dos alunos. Os desafios estão muito coerentes com a realidade de um desenvolvedor, o que acaba agregando um conhecimento muito importante para aqueles que participam, esse treinamento visa a resolução de problemas e algoritmos eficientes. Outro detalhe, quando vamos para a maratona, há muitas empresas que ficam de olho no evento, por exemplo, na fase brasileira que nós fomos, Facebook estava lá de olho, Google também. Na fase mundial então, há várias multinacionais acompanhando também, e muitos acabam recebendo convites para atuar como Desenvolvedor de Software, Engenheiro de Dados e tudo mais. Portanto, é um evento completo para quem gosta, que agrega muito e às vezes pode abrir novas portas para o aluno.”

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