As alunas do primeiro semestre de 2019 do curso de Sistemas de Informação da ESPM participaram da Maratona de Programação. O time era formado pela Beatriz Sant’anna, Sophia Marques e Zélia Porto.
Elas contaram um pouco da experiência:
É perceptível nos cursos de computação, o número baixo de mulheres. Na maratona, vocês também eram a minoria?
Sophia: Com certeza éramos a minoria.
Zélia: Não tinha quase nenhuma mulher.
Beatriz: Na nossa sala, havia apenas quatro mulheres contando com a gente.
As questões propostas eram fáceis, médias ou difíceis?
Sofia: Eram difíceis. Tinham muitas questões de interpretação com textos grandes, então a gente tinha que ler e reler. Além disso, como era um grupo, todos deveriam estar de acordo, então é importante chegar com uma dinâmica de equipe preparada.
Beatriz: Nós não fomos tão produtivas, conseguimos resolver só um exercício em 5 horas.
Zélia: Mas a gente só tinha o conhecimento do primeiro semestre quando participamos.
Qual a sensação de acertar um desafio?
Beatriz: Gratificante, porque os outros grupos já tinham vários balões e só a gente que não tinha nenhum ainda. Todo mundo comemorou quando acertamos.
Sofia: Foi muito bom. E quase ganhamos outro, mas não deu tempo.
Vocês acham que contribuiu com o aprendizado? Se sim, é uma maneira divertida de aprender?
Sofia: Para mim, foi mais a experiência, não foi questão de conhecimento. Mas um aprendizado foi lidar com a pressão e com o tempo.
Beatriz: Nos vestibulares você não vê as pessoas acertando as questões, já na maratona você está com a pressão do outro grupo estar ganhando vários balões, enquanto seu código está dando vários erros.
Vocês participariam novamente? Acham que se sairiam melhor?
Sofia: Eu não participaria por causa da competição em si, mas participaria pela dinâmica em equipe que é divertida. E se fosse individual, eu com certeza não participaria.
Beatriz: Eu participaria pela experiência e agora que temos um conteúdo a mais, talvez nos sairíamos melhor.