Um breve guia de boas práticas em UX design

No curso de Ciência de Dados & Negócios da ESPM damos ênfase especial na parte de UX design. É um pilar fundamental para a criação de projetos de software, aplicativos, PWAs, sites etc.

Nesse post, pegamos algumas inspirações do livro “UX Design: Guia definitivo com as melhores práticas de UX” do autor Will Grant para falarmos desse assunto tão importante. Fica a dica do livro, que possui um conteúdo muito legal para os interessados na área.

Fonte: GRANT, Will. UX Design: Guia definitivo com as melhores práticas de UX. São Paulo: Novatec, 2019.

UM BREVE GUIA COM DICA DE UX DESIGN

Use pesos, tamanhos, itálico e bold para dar ênfase no conteúdo.

Use a mesma typeface para cabeçalhos e títulos. Use outra typeface para o corpo de texto.

A opção mais “segura” para configuração de texto (GRANT, 2019, p.21).

Um corpo de texto de 16 pixels, com 1,5 para altura da linha e espaçamento de caracteres “automático” ou “normal” é o padrão-ouro para um texto legível.

Permita aos usuários aumentar/diminuir a typeface no dispositivo.

Use reticências para indicar que há uma etapa adicional (GRANT, 2019, p.22). Reticências dão mais certeza aos usuários que há uma etapa adicional.

Faça os botões parecerem botões (GRANT, 2019, p.26).

Não faça elementos parecerem botões se eles não forem botões.
Traga ideias de experiências do mundo real para sua UI.
Agrupe os botões por categoria e deixe-os totalmente clicáveis.

Não invente controles novos e arbitrários (GRANT, 2019, p.30).

Jogos de tiro, por exemplo, por definição possuem a mira no gatilho da mão esquerda e o shoot na mão direita. Não pense que inverter comandos vai sofisticar um jogo. A lupa indicando “busca” é velha conhecida dos usuários, não tente inovar se tudo está bem com algo conhecido.

Lembre-se do que está fora do foco (GRANT, 2019, p.39).

Quando achamos um determinado conteúdo, ainda podemos ter assuntos correlacionados ao redor. O design e a UX devem permitir que o usuário continue sua busca por interesse ao olhar ao redor.

Se tiver que usar rolagem infinita, armazene a posição do usuário e volte para ela (GRANT, 2019, p.45).

Especialmente em mobile. Uma das piores experiências que temos é scrollar uma longa página, clicar em um produto e quando voltamos para a timeline principal, voltamos para o início do scroll.

Cuidado com o menu “hamburguer” (GRANT, 2019, p.52).

Este menu tem muitas “pegadinhas”. Especialmente em sites com menu com muitos itens. lembrem-se das questões de design responsivo e adaptativo que discutimos no início da aula. Muitas vezes é preciso repensar em toda a experiência para mobile.

Os emojis fazem parte do conjunto de ícones mais reconhecido do planeta. Use-os! (GRANT, 2019, p.72).

Permita ao usuário exibir senhas e colar senha em campos de digitação (GRANT, 2019, p.77).

Só apague dados inseridos pelos usuários se solicitado (GRANT, 2019, p.81).

Torne fácil a inserção e edição de imagens – especialmente em fotos de perfil (GRANT, 2019, p.109).

Use uma barra de progresso linear se uma tarefa for demorar um tempo específico (GRANT, 2019, p.111). Use um indicador giratório se a a tarefa for demorar um tempo indeterminado (GRANT, 2019, p.111).

As jornadas de usuário, especialmente em e-commerces, devem ter começo, meio e fim (GRANT, 2019, p.139).

Iterando

Se você é da área de desenvolvimento de tecnologia, já ouviu – certamente – o verbo “iterar”. Segundo o dicionário Houaiss, enquanto verbo transitivo