A linha dos coelhos radioativos

Os habitantes da cidade de Vancouver que vivem perto da University of British Columbia podem não perceber ou ter uma ideia do que significam vários pequenos pregos no chão das ruas com as palavras “Rabbit Line”, quando na verdade, logo abaixo de seus pés corre um longo pequeno túnel que diariamente propulsiona materiais radioativos a extremas velocidades múltiplas vezes todos os dias.

Tão alarmante quanto essa frase pode parecer, o objetivo desse túnel é na verdade para princípios médicos. Dentro da Universidade há um departamento de acelerador de partículas, o TRIUMF, que preparam uma variedade de materiais radioativos para propósitos de pesquisa para serem enviados para o hospital da universidade, só que este está separado do campus, ficando a 10 ou 15 minutos de viagem por carro. Para resolver o problema da viagem e facilitar o envio foi criada a Rabbit Line, um túnel com quatro linhas onde os materiais são propulsionados dentro de um cilindro metálico apelidado de “coelho”, usando ar comprimido para levá-lo até 100km/h no subsolo, que age como uma barreira isolante para o material, e chegando em menos de 2 mins na sua destinação.

Após recebidos, o hospital usa esses materiais para criar em maioria radiotraçadores usados em pesquisas psiquiátricas de casos como parkinsons, demência, bipolaridade e vícios.

A ideia de gêmeo digital

Em um primeiro momento, o nome “gêmeo digital” pode suscitar a ideia de um eu virtualizado. Algo ligada até mesmo com algum romance de