Uma das mais importantes tendências de desenvolvimento tecnológico atualmente é como tornar aquilo que usamos mais sustentável em relação ao meio ambiente, e a área onde esse debate se torna ainda mais importante é a de fonte de energias. Um exemplo de como podemos inovar o uso de energia de forma sustentável e moderna é a eHighway, e está sendo testado neste exato momento na Alemanha, com um período de testes que irá terminar ao fim deste ano, consistindo de uma tentativa de criar estradas que alimentam o movimento de caminhões por pura eletricidade.
A iniciativa foi criada como uma forma de possivelmente lidar com a grande quantia de emissões vinda de veículos pesados de transporte, e possivelmente reduzir o impacto de suas viagens no ambiente. Com o nome completo sendo Field Test eHighway Schleswig-Holstein (FESH), ela começou na região de mesmo nome no norte da Alemanha para determinar se linhas elétricas suspensas poderiam agir como uma fonte de energia substituta para rotas através do país.
A tecnologia funciona com a instalação de extensas linhas de energia suspensas, no momento posicionada em ambas as direções de uma rodovia na cidade de Lübeck. As linhas são mantidas em pé por uma sequência de postes e a energia é direcionada até os cabos por diversas subestações ao longo do caminho, com caminhões especialmente equipados para conectarem aos cabos com uma peça de equipamento no topo da cabine do motorista recebem energia constantemente para alimentar o funcionamento e velocidade do veículo, assim como a própria bateria elétrica é carregada durante o caminho. Sendo feitos para serem híbridos, estes caminhões podem então continuar seu caminho usando outra forma de energia se necessário mas são completamente sustentados por eletricidade durante a seção da eHighway, com o objetivo de um dia espalhar por toda a Alemanha.
O projeto foi iniciado pelo governo estadual de Schleswig-Holstein e é suportado cientificamente pela Universidade de Ciências Aplicadas de Kiel, a Universidade Técnica de Dresden e a Universidade de Heilbronn, com fundos sendo providos pelo Ministério do Meio Ambiente alemão.
