Os livros em telas: as visual novels

Quando você pensa em livros, certamente a primeira coisa que vem em mente é um exemplar físico e em capa dura que você pode colocar no seu colo e passar as páginas. Talvez a segunda ideia seja a de um ebook na sua tela – talvez até mesmo um audiobook. E se houvesse um tipo de livro que mantivesse as palavras para serem lidas, colocá-las na tela mas com imagens, animações, música e mais adicionados? Ainda pode ser chamado de livro?

É esse tipo de conteúdo que chamamos de visual novels, um gênero criado e dominado em grande parte por companhias e autores japoneses. Nas visual novels uma história é escrita e, para complementar a experiência, sprites de arte com diferentes expressões, posições e roupas de cada personagem, vozes feitas por autores profissionais para acompanhar as linhas e em certos casos para o narrador também. 

Nas visual novels são incorporadas peças de arte para os backgrounds das cenas e em certos momentos importantes há até uma trilha sonora com diversas músicas para acompanhar a história. 

Em certos casos é até possível checar páginas informativas dentro da visual novel para ver detalhes importantes dos personagens, lembretes e um glossário de termos. 

Algumas visual novels também são jogos em vez de só histórias para serem lidas, incorporando aspectos como escolhas narrativas, puzzles, apontar e clicar para interagir com personagens e o cenário.

Para ver um exemplo de jogos que incorporam aspectos de visual novels para si, nesse ano “AI: THE SOMNIUM FILES: nirvanA Initiative” é um bom exemplo que as mistura com o gênero de mistério.

Para aqueles que procuram exemplos mais de pura leitura, obras do autor Ryukishi07 como Higurashi e Umineko no naku koro ni, são duas grandes histórias de grande tamanho do gênero de horror e mistério respectivamente. 

O gênero de ficção científica e viagem no tempo possui Steins:Gate como dominante, e em termos de fantasia e magia Fate/Stay Night é uma das mais aclamadas. Muitas dessas obras também já acabaram por receber seus próprios mangás e animes.

O que mais há é opção, tantas quantas você poderia achar numa livraria física, e estão surgindo cada vez mais.

A ideia de gêmeo digital

Em um primeiro momento, o nome “gêmeo digital” pode suscitar a ideia de um eu virtualizado. Algo ligada até mesmo com algum romance de