Três caminhos para pensarmos criação de jogos

1-) Podemos criar um game partindo de uma mecânica. Por exemplo: uma mecânica de leilão. Podemos estruturar um game no qual os jogadores começam com X dinheiros e há diferentes maneiras de entrar em um leilão por um objeto Y. Podemos dar o maior lance único, o menor lance único, uma sucessão de lances até todos desistirem etc. Essa mecânica caberia, por exemplo, em um jogo com o tema “Obras de arte”.

2-) Podemos criar um game partindo de uma temática. Por exemplo: arqueologia. Vamos imaginar que seremos arqueólogos no jogo; o que os arqueólogos fazem? Caçam relíquias? Viajam para diferentes lugares inabitados? Vendem seus achados para museus? Partindo dessa ideia temática, podemos buscar mecânicas que resolvam o jogo: rolar dados para viajar num mapa mundi, montar combinações de cartas para achar um tesouro, leiloar uma obra para um museu etc.

3-) Obviamente, podemos criar um game partindo hibridizando mecânica com temática. Normalmente, com o passar dos anos e com a prática de game design, é natural formular ideias que já partem de um mecanismo que “dialoga” com uma temática. Parem para refletir: há jogos que a mecânica encaixa perfeitamente na temática e vice-versa.

O importante, se você quer trabalhar nessa área, é nunca parar de jogar diferentes jogos para sempre aumentar seu repertório.