Em um primeiro momento, o nome “gêmeo digital” pode suscitar a ideia de um eu virtualizado. Algo ligada até mesmo com algum romance de ficção científica. No entanto, não há de ficção aqui. A ideia de gêmeo digital já é algo presente no nosso cotidiano e está senod utilizado por várias empresas.
Segundo a IBM , o conceito de gêmeo digital pode ser definido como “a representação virtual de um objeto ou sistema que abrange seu ciclo de vida, é atualizado com dados em tempo real e usa simulação, aprendizado de máquina e raciocínio para ajudar no processo de decisão”.
Um gêmeo digital é um modelo virtual projetado para representar com precisão um objeto físico. Imagine, por exemplo, um sistema de irrigação desenhado para levar água em uma ampla área de cultivo, por exemplo. Este sistema possui muitos sensores e mecanismos para funcionar corretamente – agora, imagine que todos estes componentes produzem dados sobre diferentes aspectos do entorno do sistema, como produção de energia, temperatura, condições do climáticas, entre outros. Então, esses dados são transmitidos para um sistema de processamento e aplicados à cópia digital.
Sendo assim, estes dados que são fornecidos, abastecem o modelo virtual e poderá ser usado para executar simulações, estudar problemas de desempenho e gerar possíveis melhorias, tudo com o intuito de gerar insights, que poderão ser aplicados no objeto físico original.
Imagine que uma empresa que faz o sistema de irrigação do nosso exemplo pode observar condições climáticas de terrenos específicos fazendo com que várias opções de adequações sejam feitas sobre medida – inclusive remotamente.
A seguir, mostramos um desenho criado pela IBM que apresenta as principais categorias de gêmeos digitais:
