Depois que um jogo já foi desenvolvido e lançado, com alguns anos já tendo passado em vendas, há algo mais a ser feito com esse produto? A impressão pode ser de que ele vira algo estático, apenas com o dever de continuar ganhando uma quantidade reduzida de dinheiro. Na verdade muitas vezes não é o caso, é do interesse da maioria das empresas de jogos manter e reviver o estado e o interesse de seus jogos, já que tal esforço não só pode manter um bom nível de engajamento, jogadores constantes e novos, assim como novos picos de vendas com promoções ou novas adições.
No geral existem duas grandes maneiras de recriar um jogo que causam um grande re-engajamento do público se feitas corretamente. A primeira é o remake, geralmente mais vista em jogos que já são considerados “antigos” em performance e gráficos, que então são refeitos pela empresa com um novo funcionamento inteiro e tecnologias mais modernas para que a aparência do jogo, a velocidade e facilidade de funcionamento em máquina fique melhor, mas geralmente bem igual ao seu original além desses fatores. Um exemplo disso foi lançado a 2 meses atrás na forma do Remake do aclamado jogo The Last of Us.
A outra forma é a criação de uma espécie de nova edição do jogo, que pode incorporar certos aspectos de Remake mas tem suas diferenças. Ele foca mais em melhorar a experiência interna do jogo, adicionando novos conteúdos como novas narrativas, personagens, cenas, mecânicas, mini-jogos, colecionáveis e mais, às vezes até mesmo editando aspectos do jogo anterior que não tiveram sucesso para criar uma nova experiência pro jogador. Um exemplo dessa prática é o lançamento da nova edição do JRPG Persona 5, na forma de Persona 5 Royal.